Conheça as novas respostas da ciência para as perguntas mais difíceis do mundo.
TEXTO EDUARDO SZKLARZ E BRUNO GARATTONI
Dr. Stuart Hameroff apresenta sua teoria no documentário narrado por Morgan Freeman,
chamado "Through the Wormhole" no canal Science dos Estados Unidos.
chamado "Through the Wormhole" no canal Science dos Estados Unidos.
Em 1901, o médico americano Duncan Macdougall fez uma experiência com doentes terminais. Colocou cada paciente, com cama e tudo, sobre uma balança gigante. “Quando a vida cessou, a balança mexeu de forma repentina – como se algo tivesse deixado o corpo”, escreveu Macdougall na época.
A balança mexeu 21 gramas, e o doutor concluiu que esse era o peso da alma. A descoberta caiu na cultura popular e até inspirou um filme (21 Gramas, de 2003).
Ela não tem valor científico, pois a balança era muito imprecisa e cada paciente gerou um valor diferente. Mas será que não dá para refazer a experiência com a tecnologia atual?
Se alma existir mesmo, dá para medir? Em tese, sim. Tudo graças a Einstein e sua equação E=mc2 (E é energia, m é massa e c é velocidade da luz).
Se consideramos que a alma existe, e é uma forma de energia, então deve haver massa relacionada a ela. Se a energia muda, a massa também muda. Se alma existe, e sai do corpo quando a pessoa morre, o corpo sofrerá perda de massa – que pode ser medida.
O médico Gerry Nahum, da Universidade Duke, propôs uma experiência para testar a hipótese: construir uma caixa perfeitamente selada, que ficaria sobre uma balança hipersensível, capaz de medir 1 trilhonésimo de grama.
O problema é que, por razões éticas, não dá para colocar uma pessoa moribunda dentro de uma caixa hermeticamente fechada, pois isso a faria morrer. E o teste nunca foi feito.
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